terça-feira, 7 de junho de 2011

Novo Tempo


Nieuve Neto
Analista sênior Trade Marketing Martins
 “No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
 No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver...”
É incrível como uma canção no auge dos seus mais de 20 anos, composta por Ivan Lins e Vitor Martins, se apresenta tão atual. Quero usá-la para compararmos com o varejo brasileiro.
 Entra dia e sai dia, o varejo sofre com a dinâmica e a volatidade dos novos tempos, seus castigos e seus perigos. Por isso, o varejista nunca descansa. São muitas as variáveis que ele deve acompanhar diariamente. Há momentos em que é pego pelos aspectos tributários, em outros por questões trabalhistas, hora pela gestão ou falta dela, pela internet, pelos concorrentes com modelos sofisticados de atuação, enfim, é uma luta árdua para sobreviver. Essa é a vida de quem atua no comércio. Quem irá socorrê-lo?
 Para responder a essa pergunta, o varejista terá que fazer uma profunda reflexão. No entanto, ele precisa deixar para trás velhos habitos, atitudes válidas para o passado mas que pouco servem para os dias atuais. Quando isso acontecer, enxergará de imediato quem foram, são e serão os parceiros prontos para ajudá-lo a sobreviver. Para isso, é necessário coragem, pois sair da zona de conforto é preciso.
 Deixo uma dica: fazer isso por livre e espontânea vontade, porque mais ou menos dia, ele viverá uma nova “praga”. Se você, empresário do varejo, está aqui no site lendo esse texto, é porque já saiu desta condição e devo parabenizá-lo! Mais do que isso, descobrirá que o Martins, por meio da Universidade Martins do Varejo, sempre esteve ao seu lado. Foram milhares de projetos desenvolvidos, transformações realizadas, pessoas treinadas, sonhos concretizados.
 Aproveite a Universidade Martins do Varejo que, como a canção de Ivan Lins, está há mais de 20 anos levando conhecimento aos que querem realmente mudar. Navegue no portal, seja curioso, leia as notícias, escreva contando as suas experiências, conte o que deu certo, o que foi preciso mudar, se manifeste e contribua para que outros varejistas deste imenso país possam também crescer e se desenvolver.

Classe C entra de vez para a sociedade de consumo


Só se fala na expansão da classe C - e não à toa. Os mais de 20 milhões de brasileiros que passaram a fazer parte da nova classe média entraram de vez para a sociedade de consumo e, nos últimos anos, abocanharam parte dos produtos que tinham sido elaborados, originalmente, para as classes A e B. Ganho de renda, mercado de trabalho aquecido e crédito farto e fácil explicam o feito. Agora, a indústria volta a olhar para as classes A e B - que detêm 65,4% do potencial de consumo projetado pelo IPC Maps para esse ano - e a lançar novidades ou a dar nova roupagem a produtos já conhecidos.
 "De um lado, o país tem uma classe C forte cujo consumo também se baseia no quesito preço. Do outro, a classe AB, que é menos afetada por preço e busca inovação.  Este último grupo que tem, naturalmente, mais dinheiro. Faz todo o sentido a indústria intensificar seu olhar para o segmento", disse Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, acrescentando que, contudo, a classe C concentra o maior contingente de domicílios urbanos (mais de 24 milhões ou 49,3% dos lares), respondendo por 29,6% de tudo que será consumido em 2011.
 Tendo como garoto propaganda de seu novo papel higiênico o ator Reynaldo Gianecchini, a Kimberly-Clark Brasil está lançando o Neve Supreme de folha tripla - a versão anterior tem folha dupla e passou a estar presente também nas casas das famílias de classe C. Com uma embalagem sofisticada, em preto e dourado, os preços sugeridos são R$ 4,99 (quatro rolos de 20 metros), R$ 9,98 (oito rolos) e R$ 14,97 (12 rolos).
 "Outro produto que pretende atender a classe B é a fralda Soft Touch Max, que entrará no lugar da Soft Touch e é como se fosse uma roupa para o bebê. Com essa nova linha, a classe C tende a migrar para a fralda de Tripla Proteção, que fica no meio do caminho", disse a diretora da Kimberly-Clark, Ana Paula Bogus, reforçando que mais de 35% do faturamento de algumas categorias desse ano são para atrair a classe média já estabelecida.
 Na Hypermarcas, uma série de produtos foi reformulada recentemente e, então, relançada com maior sofisticação. Entre eles, o adoçante Finn Sucralose, produzido a partir do derivado da cana-de-açúcar. No mundo da beleza, a Avon trouxe novidades para as classe A e B, como batons feitos com ouro (lançado em fins de janeiro) e cremes antienvelhecimento (em maio). Mesmo em empresas de menor porte, como a Kanitz, o público AB é um alvo. Após lançar em abril quatro hidratantes da linha Body Pleasure, a companhia lançará, em breve, colônias. A leva de novos produtos tem a ver com a segmentação do consumo, revelou Armando Strozenberg, vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap).
 "Antes os produtos para o Brasil eram divididos em dois grupos: o de cima e o de baixo da pirâmide social. Agora, já não há apenas dois, mas quatro. E, quando as indústrias oferecem um produto com esse ‘a mais’, é uma maneira de marcar um território, no caso para os que têm uma renda maior", disse Strozenberg.
 Importados - Segundo Gabriela Onofre, diretora da P&G Brasil, o maior número de produtos importados premium no país indica uma preocupação crescente com as classe A e B - e não somente com a classe C.
 Um exemplo: a fralda Pampers passou a ser comprada pela classe C. Essa migração abriu espaço para uma nova versão, a Dia e Noite, com mais qualidade. Outro caso é a vinda dos Estados Unidos do prestobarba Gillette Mach 3 (preço sugerido: R$ 15), que passou a ser produzido no país em janeiro deste ano, além da entrada este ano do creme dental Oral B Pro Whitening.
 "O que acontece quando o mercado inteiro está com dinheiro no bolso? Os brasileiros querem experimentar novos produtos. A classe C, em muitos casos, está descobrindo o que já está no mercado. E as classe A e B querem inovação. Até pouco tempo, meu produto mais caro Gillette era R$ 15. Hoje, temos uma opção por R$ 45 e não consigo suprir a demanda."
 Aos poucos, uma mobilidade social começa a se desenhar na pirâmide social brasileira. Antes limitada à ascensão da massa trabalhadora para baixa classe média, esse movimento começa a se dirigir para a média classe média. Estudo do professor da Unicamp Waldir Quadros mostrou a escalada, tomando por base a fatia da renta total que fica com cada classe.
 Fonte: Diário do Comércio - MG

Dia dos Namorados: Consumidores pretendem gastar de R$ 51 a R$ 100 com o presente

Dinheiro é a forma de pagamento preferida. Roupa foi o produto escolhido para presentear.Mais de 70,0% dos entrevistados ainda não compraram os presentes

De acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) no período de 23 a 31 de maio com 400 consumidores da capital mineira, o valor médio do presente do dia dos namorados não deve ultrapassar os R$ 100. Dos entrevistados, 39,66% estão dispostos a gastar de R$ 51 a R$ 100 com o presente e 27,49% não passarão dos R$ 50 na hora da compra. Na faixa de R$ 101 a R$ 250 estão 21,17% dos consumidores, seguido de 7,06% dos entrevistados que garantiram gastar entre R$ 251 e R$ 500. Os namorados que irão gastar acima de R$ 500,01 totalizam 4,62% dos consumidores.

Os lojistas podem se preparar: o consumidor vai deixar as compras para a última hora. Segundo 71,71% dos entrevistados as compras serão feitas este mês. “A indecisão na hora das compras e talvez a esperança de uma dica melhor por parte do namorado ou namorada, aliado à tendência de deixar tudo para a última hora movimentará as lojas no mês de junho”, explica o economista da CDL/BH, Fernando Sasso. 

Local das compras – Os shopping centers são os locais escolhidos para a realização das compras com 40,53% das respostas, seguido da região central/hipercentro (24,03%), centros comerciais (14,81%), internet (5,58%) e shoppings populares (3,16%). E 11,89% dos consumidores afirmaram não ter preferência quanto ao local da compra. 

Os presentes serão pagos em dinheiro segundo 40,91% dos entrevistados. A forma de pagamento parcelada no cartão de crédito vem em segunda opção com 28,03%, seguido de: cartão de débito (14,65%), à vista no cartão de crédito (9,34%), a prazo no cheque (2,27%), a vista no cheque (2,02%), parcelado no cartão da loja (1,26%), cartão da própria loja (1,26%) e carnê/crediário (0,25%).

Presente ideal – Roupa foi o item mais escolhido, com 43,34% dos votos, o que confirma a tendência de presentear com artigos úteis. Calçados e acessórios também tiveram bons votos, respondendo por 17,49% da preferência, seguido de perfumes/cosméticos (12,01%), jóias/bijuteria (7,57%), eletro/eletrônicos (5,22%), CD´s/DVD´s (3,39%), livraria e papelaria (2,61%), telefone celular (2,35%), bombons (2,09%), flores (1,83%), outros que incluem notebook, viagem e ainda não decidiu (1,04%), cama, mesa e banho (0,52%) e móveis (0,52%).

Varejo brasileiro já atrai mais que o chinês

A China caiu do topo para o sexto lugar no ranking deste ano e a Índia saiu da terceira para a quarta posição. Brasil está em primeiro lugar.

O Brasil desbancou a China e assumiu pela primeira vez a liderança do ranking dos países em desenvolvimento com maior potencial de atrair investimentos estrangeiros para o varejo, aponta a pesquisa da consultoria americana A.T.Kearney. "O aumento da renda do brasileiro e a formação de uma grande classe média foram fatores decisivos para que o País atingisse essa posição", afirma Markus Stricker, sócio da consultoria.

Desde 2001, a A. T. Kearney avalia as condições de um grupo de 30 países em desenvolvimento para atrair investimentos de redes varejistas estrangeiras que já atuam em mercados maduros. Nesses mercados, as perspectivas de crescimento são menos favoráveis por causa da saturação do consumo, agravado nos últimos tempos pela estagnação econômica decorrente da crise financeira internacional.

O ranking mostra que entre os dez países mais atraentes neste ano, além do Brasil, três são da América do Sul: Uruguai e Chile, na segunda e terceira posições, respectivamente, e Peru, em oitavo lugar. Stricker destaca que o passaporte desses mercados para ascender na lista foi o fato de as suas economias terem passado muito bem pela crise e registrado no ano passado crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na casa de 6%.

O consultor explica que são avaliadas 25 variáveis de cada país, reunidas em quatro grupos: atratividade do mercado, risco econômico e político, saturação do mercado e em quanto tempo novos players estarão presentes na região. Esse indicador é uma espécie de "farol" que orienta os executivos de grandes redes varejistas internacionais no momento em que eles avaliam onde serão feitos os investimentos.

A China, que encabeçava o ranking desde 2001, e a Índia, que ocupava as primeiras posições, perderam atratividade. A China caiu para o sexto lugar no ranking deste ano e a Índia saiu da terceira para a quarta posição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O estoque do desperdício

Por: Armando Marsarioli Filho
 O que muito impressiona nesse “Brasil de Meu Deus” é o desperdício que vemos em certos departamentos, num período de colapso dos países economicamente fortes, em que deveríamos explorar, ao máximo, os recursos e as oportunidades para, de uma vez por todas, nos consolidarmos nesse ringue mercadológico em que pelejamos.
Enquanto importantes competidores estão nocauteados em pé, atuamos de forma irresponsável, consumindo recursos imprescindíveis para a consolidação da nossa perenidade. Gastos e desperdícios invisíveis que poderiam prontamente subsidiar o salto, tão necessário, para a evolução tecnológica do setor da manutenção. Lesões gerenciais que afetarão o provisionamento de recursos e que, inevitavelmente, inibirão a nossa performance para nos tornarmos ícones de competitividade nessa arena global.
A nossa cultura de estoque de peças para reposição, utilizadas pela manutenção de máquinas, equipamentos, veículos etc., é a evidência prática do pecado do desperdício e o exemplo vivo de que o diabo realmente existe.
De forma geral, as empresas concordam que possuem, em estoque de peças sobressalentes, algo em torno de 10% a 20% do custo da manutenção – acreditem, há empresas em que esse custo chega a 40%. Estima-se, com isso, que temos no Brasil cerca de R$ 15 bilhões em estoque de peças para manutenção, armazenados nas empresas de todo tipo de segmento (industrial, automotivo, agrícola etc.), em todo o território brasileiro. Logicamente, que nesta cifra não estão contempladas as peças estocadas nas empresas de distribuição, quais ainda não foram vendidas para o usuário final.
Um custo desnecessário. Desperdício gerado pela falta de planejamento dos setores de manutenção.
Como se isso não bastasse, trazemos do passado a cultura de pensar que, pelo fato de possuirmos peças de reposição estocadas em nossos armazéns, temos disponibilidade desses itens para qualquer emergência que possa surgir.
Ledo engano!
Para que esses componentes sejam bem aproveitados quando necessária a sua montagem, temos que mantê-los “vivos” durante o período em que estão estocados, ou seja, são produtos que precisam de procedimentos que os mantenham utilizáveis, tais como: para motores elétricos deve-se, periodicamente, dar um quarto de volta em seu eixo para evitar que o peso do rotor sobrecarregue e danifique os rolamentos. No caso de rolamentos, não se pode armazená-los em locais muito quentes, onde haja trepidações, além do que, é necessário, de tempos em tempos, mudar sua posição de armazenagem. Correias têm posição correta para estocagem, que devem ser inspecionadas periodicamente. Adesivos ou outros produtos químicos possuem prazo de validade que devem ser observados de forma metódica etc., etc. A manutenção e a limpeza das estantes devem ser realizadas, sistematicamente, para evitar poeira e outros tipos de sujeiras que possam comprometer a vida útil desse tipo de investimento. É dinheiro parado, em forma de peças, das quais temos de tirar o melhor proveito e que, sem dúvida, vão influenciar no retorno dos investimentos dos ativos.
Tudo isso para dizer que poucas são as empresas que possuem um plano de procedimentos para manter a vida desses produtos durante o tempo de estocagem, o que nos tem levado a deparar com situações em que 60% a 70% das peças armazenadas estão impróprias para utilização. Ou seja, o que foi um gasto para conservação dos ativos se transformou em sucata, pois aquilo que foi investido em disponibilidade, resultou em componentes inadequados para o uso, que já estão com sua vida útil comprometida antes mesmo de serem montados e que, inevitavelmente, sofrerão algum tipo de falha nos primeiros períodos de operação, condenando tal equipamento ou veículo a voltar, em breve, para as bancadas da manutenção.
Outra evidência da síndrome da deficiência da gestão de estoques para a manutenção são os procedimentos falhos quais classificam nomes diferentes para os mesmos itens, números diferentes para as mesmas denominações, fazendo com que a mesma peça tenha nomes diferentes ou números de referência distintos. Isso faz com que se compremos produtos que não são necessários e os que são necessários não são comprados. E com isso, outra cifra alarmante reside no fato de que, apesar do alto valor estocado, mais de 80% do que é necessário para as atividades diárias da manutenção é adquirido como compra urgente.
Enfim, alguém tem de “botar a boca no trombone”.
Os responsáveis pelo setor não podem continuar enfiando a cabeça num buraco esperando, confiantes, que o problema vai se resolver por si só.
É verdade que, no Brasil, em muitas empresas, ainda a manutenção é considerada “um mal necessário” pela alta direção. Porém é preciso demonstrar nossa competência numericamente. Precisamos mais do que tecnologia e formação técnica. O profissional brasileiro precisa de mais atitude empreendedora, atitude de liderança, atitude de gestão, atitude, atitude, atitude...
E para isso é necessário ter iniciativa e, ao longo dessa tão necessária revolução comportamental, vamos perceber que para exercitar iniciativa, algumas vezes é melhor pedir desculpas do que pedir permissão.
Não é o nosso conhecimento que define o que somos; são as nossas atitudes.
Boa competição para todos!

Soluções inteligentes a serviço do Varejo

Por: Eduardo Santos
Quando olhamos para o maior varejista do mundo com um faturamento de mais 400 bilhões de dólares nos perguntamos: “As lojas deles não tem nada demais, o que faz com que eles vendam tanto e sejam tão grandes?”.
É simples. Usam a tecnologia e a logística intensivamente na sua retaguarda, essa é a grande diferença. Ainda na década de 90 seu fundador percebeu que o que faria diferença seria a informática e investiu pesadamente quando ainda muitos nem sequer sabiam o que era ou não davam a menor importância e investiam em estoque. Desde essa época usam radiofreqüência e comunicação de todos os PDV’s de todas as lojas com um super computador que armazenam todas as vendas, e seu pessoal de marketing estratégico passam os dias analisando os passos e hábitos de seus consumidores. Essa é a grande diferença que os tornou os maiores.
Isso agora está muito claro, não adianta apenas ter uma loja bonita, bem arrumada e em um bom ponto, é preciso ter também toda a retaguarda no mesmo nível. Com o nível de competição dos dias de hoje, o custo da operação e a logística de abastecimento fazem a diferença.
Ter tecnologia de ponta significa elevar a produtividade, reduzir custos e melhorar o atendimento. A melhoria nos processos de compra, a redução de estoques, a eliminação de perdas por furto, diminuição de mercadorias encalhadas por administração mais exata do perfil dos clientes aliados a recursos tecnológicos na hora de atendê-los e de se comunicar com eles, viabilizam qualquer investimento em tecnologia.
Na última NRF (National Retail Federation), que aconteceu no inicio do ano em Nova York, com a presença de uma delegação brasileira de cerca de 1.400 pessoas (a maior delegação do evento), chamou atenção o interesse por soluções que evitem furtos, como câmeras de monitoramento e etiquetas antifurto e RFID, que são integradas a softwares para analisar o comportamento do consumidor na loja.
Tanto nos estoques como nos corredores das lojas as tecnologias pós código de barras estão avançando. As etiquetas com micro transmissores de rádio (RFID) são as que mais chamam atenção, mas mesmo com o apoio do maior varejista do mundo, seu avanço ainda é muito aquém do previsto na década passada tudo por causa de uma falta de um padrão único, pois os existentes não conversam entre si e acabam causando problemas com os equipamentos de leitura.
Seu preço unitário ainda também é um obstáculo, pois continua alto, mas se o seu preço cair drasticamente nos próximos meses isso causará uma grande transformação nas operações do varejo. Para quem como eu que teve a oportunidade de ver e trazer essa tecnologia no inicio dos anos 90 posso dizer que a tecnologia está madura e o mercado está prestes a adotá-la.
Sem dúvida nenhuma, poder fazer um levantamento de itens de estoque na loja de uma forma rápida e precisa, sem ter que modificar a disposição das mercadorias com equipamentos que permitem a leitura por código de barras e também por RFID é muito atrativo. Além disso, é possível, com recursos disponíveis nessa tecnologia, localizar um item perdido. Essa função pode ser aplicada, por exemplo, para encontrar produtos deixados por clientes fora das gôndolas ou araras. A comunicação de dados pode ser feita de varias formas como radiofreqüência, Bluetooth, batch e voip.
E o que dizer dos softwares de frente de loja e de controle de retaguarda? Hoje existem no mercado mundial softwares especializados para cada segmento, especialmente desenvolvidos para atender a necessidade do varejista, seja uma cadeia própria ou uma rede de franquias.
Com as exigências fiscais se tornando cada vez mais rigorosas e complexas no Brasil e o Governo se aparelhando tecnologicamente, o varejista tem que se atualizar em termo de software para fazer frente às todas as exigências legais dentro dos prazos exigidos, mas também para poder fazer frente à concorrência internacional que está desembarcando no Brasil e que já vem com esses softwares sofisticados a tira colo.
Com a introdução da NFe (Nota Fiscal Eletrônica), ST (Substituição Tributária), SPED e outras exigências, o varejista tem hoje um motivo a mais para investir em tecnologia.
O trinômio ponto de venda, retaguarda e obrigações fiscais fazem com que o varejista abra os olhos para investir em hardware, software e serviços de tecnologia podendo assim, continuar crescendo. Se não fizer isso estará morrendo.

Soluções inteligentes a serviço do Varejo

Por: Eduardo Santos
 Quando olhamos para o maior varejista do mundo com um faturamento de mais 400 bilhões de dólares nos perguntamos: “As lojas deles não tem nada demais, o que faz com que eles vendam tanto e sejam tão grandes?”.
É simples. Usam a tecnologia e a logística intensivamente na sua retaguarda, essa é a grande diferença. Ainda na década de 90 seu fundador percebeu que o que faria diferença seria a informática e investiu pesadamente quando ainda muitos nem sequer sabiam o que era ou não davam a menor importância e investiam em estoque. Desde essa época usam radiofreqüência e comunicação de todos os PDV’s de todas as lojas com um super computador que armazenam todas as vendas, e seu pessoal de marketing estratégico passam os dias analisando os passos e hábitos de seus consumidores. Essa é a grande diferença que os tornou os maiores.
Isso agora está muito claro, não adianta apenas ter uma loja bonita, bem arrumada e em um bom ponto, é preciso ter também toda a retaguarda no mesmo nível. Com o nível de competição dos dias de hoje, o custo da operação e a logística de abastecimento fazem a diferença.
Ter tecnologia de ponta significa elevar a produtividade, reduzir custos e melhorar o atendimento. A melhoria nos processos de compra, a redução de estoques, a eliminação de perdas por furto, diminuição de mercadorias encalhadas por administração mais exata do perfil dos clientes aliados a recursos tecnológicos na hora de atendê-los e de se comunicar com eles, viabilizam qualquer investimento em tecnologia.
Na última NRF (National Retail Federation), que aconteceu no inicio do ano em Nova York, com a presença de uma delegação brasileira de cerca de 1.400 pessoas (a maior delegação do evento), chamou atenção o interesse por soluções que evitem furtos, como câmeras de monitoramento e etiquetas antifurto e RFID, que são integradas a softwares para analisar o comportamento do consumidor na loja.
Tanto nos estoques como nos corredores das lojas as tecnologias pós código de barras estão avançando. As etiquetas com micro transmissores de rádio (RFID) são as que mais chamam atenção, mas mesmo com o apoio do maior varejista do mundo, seu avanço ainda é muito aquém do previsto na década passada tudo por causa de uma falta de um padrão único, pois os existentes não conversam entre si e acabam causando problemas com os equipamentos de leitura.
Seu preço unitário ainda também é um obstáculo, pois continua alto, mas se o seu preço cair drasticamente nos próximos meses isso causará uma grande transformação nas operações do varejo. Para quem como eu que teve a oportunidade de ver e trazer essa tecnologia no inicio dos anos 90 posso dizer que a tecnologia está madura e o mercado está prestes a adotá-la.
Sem dúvida nenhuma, poder fazer um levantamento de itens de estoque na loja de uma forma rápida e precisa, sem ter que modificar a disposição das mercadorias com equipamentos que permitem a leitura por código de barras e também por RFID é muito atrativo. Além disso, é possível, com recursos disponíveis nessa tecnologia, localizar um item perdido. Essa função pode ser aplicada, por exemplo, para encontrar produtos deixados por clientes fora das gôndolas ou araras. A comunicação de dados pode ser feita de varias formas como radiofreqüência, Bluetooth, batch e voip.
E o que dizer dos softwares de frente de loja e de controle de retaguarda? Hoje existem no mercado mundial softwares especializados para cada segmento, especialmente desenvolvidos para atender a necessidade do varejista, seja uma cadeia própria ou uma rede de franquias.
Com as exigências fiscais se tornando cada vez mais rigorosas e complexas no Brasil e o Governo se aparelhando tecnologicamente, o varejista tem que se atualizar em termo de software para fazer frente às todas as exigências legais dentro dos prazos exigidos, mas também para poder fazer frente à concorrência internacional que está desembarcando no Brasil e que já vem com esses softwares sofisticados a tira colo.
Com a introdução da NFe (Nota Fiscal Eletrônica), ST (Substituição Tributária), SPED e outras exigências, o varejista tem hoje um motivo a mais para investir em tecnologia.
O trinômio ponto de venda, retaguarda e obrigações fiscais fazem com que o varejista abra os olhos para investir em hardware, software e serviços de tecnologia podendo assim, continuar crescendo. Se não fizer isso estará morrendo.